Pages

30 de março de 2010

Top Top: Bandas que Mudaram de Estilo

Resgatando uma antiga série de posts que eu fazia no Multiply – ideia “emprestada” da MTV, admito -, apresento aqui três bandas e/ou artistas que mudaram de estilo e se deram bem no mercado. E um que resolveu fazer isso e o resultado foi pífio. Vamos nós, então.

Começando com uma mudança drástica de estilo que deu absolutamente certo, está o Pantera. A banda americana, formada no início da década de 1980, tocava um som mais voltado para o hard rock farofa, muito comum naquela época. Os caras faziam até um som de qualidade, mas a demissão do ex-vocalista Terry Glaze e a contratação do “macho man” Phil Anselmo só fizeram bem ao grupo. Resultado: o Pantera se tornou uma das maiores bandas de thrash metal de todos os tempos.


Outra banda que abriu mão de seu estilo original para apostar em algo diferente e se deu bem foi o Ministry. O guitarrista/vocalista/líder/dono da banda, Al Jougersen, começou tocando um synth pop, na linha de grupos como Depeche Mode e Duran Duran. Insatisfeito, Jourgensen resolveu ousar: uniu o peso das guitarras raivosas do thrash metal aos timbres insanos das baterias eletrônicas. Nascia assim o Metal Industrial.


Ainda no rock, um grupo que alçou voos comerciais altíssimos depois de mudar o estilo (inclusive o estilo visual) foi o Green Day. Se você conhece a banda há mais tempo, sabe que antes os caras investiam num punk rock mais melódico, na linha de grupos como Bad Religion e Black Flag. No entanto, sabe-se lá o motivo, o pessoal resolveu pintar os cabelos de preto, baixar a franja na cara e viraram emos. Sério, emos. O som ainda é mais pesado que 90% das bandas do estilo, mas mesmo assim. O lucro cresceu, claro, mas o som piorou.


Agora o exemplo do que NÃO fazer para tentar se “adaptar aos novos tempos” vem, quem diria, do nosso Brasilzão. Sabe o Roupa Nova? É, aquela banda formada por um bando de tiozinhos afinados, que já gravou milhões de músicas para trilhas de novelas? Pois é. Há um tempo, a turma achou que seria bacana dar uma atualizada no repertório. A brilhante ideia foi tocar as músicas que os filhos dos velhinhos costumavam ouvir. Resultado: o Roupa Nova passou a tocar covers de Avril Lavigne, Evanescence e Linkin Park (!!!). Você consegue imaginar? Bom, eles se redimiram com os acústicos, é verdade. Mas a mancha fica, a mancha fica.

Só rindo mesmo...

4 comentários:

Joyce Vieira Fettermann disse...

Tem muita banda ainda precisando mudar o stile... quem sabe dá certo?

Daniel Silva disse...

Alô, Ice?

Lembra de mim, Alucard do fórum da Roadie Crew e do Intermission (hahaha). Quando a gente conversava eu queria fazer jornalismo e pedia dicas pra você.

Como você tá, meu velho? Por onde anda e o que tem feito?

Hoje sou formado e trabalho num jornal impresso da Record, além de ter o meu blog. Escrevo nele umas palhaçadas, se tiver tempo, dá uma olhada.

Grande abraço, amigo. Mande notícias!

www.esteticamusical.com

Daniel Silva disse...

que falta de educação a minha, Eduardo. nem comentei sobre o post.

algumas mudam para o bem, outras para o mal.

no caso do pantera foi bem acertado.. o ministry tem uma história muito doida, como pode mudar de synth pop pra metal?

e pô, sou fã pra caramba do green day e não acho que eles pioraram. tão mais maduros e isso, é claro, reflete no som deles.

abração! tô feliz de te encontrar

Anônimo disse...

Pantera é Groove...