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26 de dezembro de 2009

The Greatest View

Eu sei que você tem aquele lugar especial, onde você abre a janela, olha a paisagem e pensa: "Aqui é o lugar mais bonito do mundo". Bom, eu já tive esse pensamento em diversos lugares. Florianópolis, Rio de Janeiro, até Salvador (nada contra a galera de lá, só que não gostei muito da cidade). Mas hoje, amigo, um dia após o natal, abri a janela de meu quarto em Iriri (praia próxima de Guarapari - ES) e dei de cara com a cena abaixo.



E aí eu digo pra você: pode até haver outros lugares com vistas mais bonitas. Mas ter essa cena como a primeira visão do dia acalma a alma. Um cenário desenhado à mão por Deus, que com certeza carregarei na lembrança por muitos e muitos anos.

xPhone - Um rival à altura do iPhone

Finalmente, um telefone que promete por fim ao reinado da Apple. Já encomendei um.



via @crisdias

22 de dezembro de 2009

Amor Verdadeiro

Ah! Nada como um verdadeiro amor para acalentar a alma do homem... Não existe nada que se compare ao prazer de um homem estar perto de sua amada...


18 de dezembro de 2009

Entrevista com a Baleia

Em rápida passagem por Rio das Ostras, município localizado na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, fui presenteado por Papai do céu por uma oportunidade ímpar, daquelas que alavancam a carreira de qualquer jornalista no mundo: entrevistar o ícone maior da cidade, a Baleia da Costazul. Segue a entrevista na íntegra.

Eu: Baleia, conte um pouco de sua história para nossos leitores.

Baleia: Bom, meu nome verdadeiro é Moby (papai era grande fã de Melville), mas todo mundo me chama de Baleia mesmo. Estou aqui na praia da Costazul há uns 12 anos, onde acabei virando ponto turístico. É uma vida interessante, esse que levo. Vem muita gente bonita aqui tirar foto comigo, fico me sentindo tipo uma estrela de cinema. É bom pro ego.

Eu: E esse mergulhador, como foi parar no seu rabo?

Baleia: Pois é, já tive que aguentar muita piada sobre isso. "Ah, olha o cara pegando o rabo da baleia". Hoje em dia, nem ligo mais. A verdade é que não lembro como o Carlinhos foi parar ali. Só sei que ele ficou preso no meu rabo, coitado. Às vezes ele me diz que quer ir ao banheiro, quer fazer um lanche, mas não consegue sair lá de trás. Ele sofre.

Eu: Qual é a melhor época do ano aqui na Costazul?

Baleia: O verão, obviamente. Vem gente de tudo quanto é canto pra cá. É a época que mais tiro fotos, principalmente com crianças. No carnaval dá bastante gente também, mas aí não é tão legal. Gente bêbada fica subindo em mim, jogam cerveja em mim, tem gente que até resolve fazer intimidades aqui nas minhas costas... Esse povo não tem limite.



Eu: De quem foi a ideia de chamar esse local de "Praça da Baleia"?

Baleia: De alguém muito criativo, sem dúvida (risos). Acontece que "Praça do Moby" não ia ter muito impacto, então deixaram Baleia mesmo. No início, vinha pouca gente aqui. Depois que plantaram umas árvores, colocaram uns quiosques e uns banquinhos, a coisa mudou. Agora aqui é o ponto mais movimentado da praia.

Eu: Você pretende ficar aqui o resto da vida?

Baleia: Sabe como é essa vida de funcionário público... Meu contrato com a prefeitura é vitalício, então não há muito o que eu possa fazer pra mudar isso. Como nós, baleias azuis, estamos ameaçadas de extinção, também não quero dar mole e ficar passeando por aí. Mesmo assim, pretendo conhecer a Antártida nas próximas férias, mas tenho de voltar rápido. Gosto de Rio das Ostras, a ideia de morar aqui o resto da vida não me incomoda de forma alguma.

Eu: Qual conselho você daria para quem quer, como você, ser um ponto turístico de sucesso?

Baleia: Olha, não é fácil. É uma vida dura, é preciso ter muita força de vontade. A comida é pouca, faz muito calor, há o desagradável fator da bagunça no carnaval... Tem que pensar bem antes de seguir esse caminho. Para mim, foi uma escolha natural, já que papai também é ponto turístico, só que na África do Sul. Devo ir visitá-lo ano que vem (aí aproveito e vejo um joguinho ou outro da Copa do Mundo). De vez em quando ele vem aqui, mas o trabalho dele lá também é bem puxado.

E a entrevista terminou assim. Depois de nosso bate-papo, Moby foi visitado por mais de 300 pessoas, o que prova que seu trabalho tem grande reconhecimento.

14 de dezembro de 2009

Photo Manipulation

Um de meus grandes desejos não-realizados nessa vida é o de aprender a utilizar bem o Photoshop. Aprendi a fazer alguns retoques aqui e ali, corrigir alguma falha mais grotesca de iluminação, essas coisas básicas que o jornalista Severino (o quebra-galho) precisa saber fazer para se virar por aí.

Há alguns anos atrás, tive o prazer de conhecer um cara muito gente boa e que manja muito do programa, o Tales (pra turma do Twitter, @Sellath). Na época, o Tales começou a mexer com esse lance de manipulação de imagens – ou, se você gostar de usar os termos originais, photo manipulation – e já apresentava um grande potencial. Se você entrar no perfil do Deviant Art do Tralhas, vai ver o quanto ele evoluiu. Hoje, o cara cria artes incríveis, belíssimas, e tudo permeado por um quê de melancolia que torna seu trabalho realmente notável.

Bom, resignado com o fato de que talvez nunca vá conseguir criar imagens nesse nível, resolvi reunir aqui alguns exemplos dessa que considero uma arte genuinamente do século XXI. As duas imagens aqui demonstradas não são do Tales, mas o link para o portfólio dele segue logo abaixo.






Para ver as artes do Tales, clique aqui.
Para ver mais imagens manipuladas, clique aqui.

10 de dezembro de 2009

[Vídeo] Brooke Fraser - Love, Where is Your Fire?

Apresentação ao vivo da neo-zelandesa Brooke Fraser, com a bela canção "Love, Where is Your Fire?".


Love, where is your fire? I've been sitting here smoking away
making signals with sticks and odd ends and bits, but there's no sign of a flame
Imposters have been passing, offering good-feeling glow
but I'm holding out for waht you are about - an inferno that burns to the bone
some urge me to be temperate, lukewarm will never do

[Refrão]
'Cos I, I wana (know I'll) blaze with you
So i'm holding my heart out to you
Holding my heart out

So I stand, handing out torches
speaking words that are lamps to their feet
Til the tine when you come an I'm whole and we are one and the fire in me is complete
Some tell me to be moderate but lukewarm will never do

[Refrão]

[Ponte]
Then a doubt comes to lie at the back of my mind
That I'll offer you me and you'll politely decline (no thank you)
So i hasten to mute it, I'll shout and rebuke it - "away!"


9 de dezembro de 2009

[Review] John Grisham - O Testamento


Imagine um homem que, além de ser bilionário, é excêntrico. Fácil, certo? Agora imagine esse mesmo homem tendo 6 filhos, 3 ex-esposas e odiando todos eles. Imagine, ainda, esse velho de 72 anos escrevendo seu testamento, onde deixa seus 11 bilhões de dólares para as pessoas que odeia. Assim começa a trama de O Testamento, de John Grisham (O Júri e O Dossiê Pelicano).

Troy Phelan, o bilionário em questão, forja toda uma situação onde assina um testamento de 90 páginas deixando meio bilhão de dólares para cada filho. Assim que a cena termina, ele tira do bolso de seu roupão um outro testamento, escrito à mão e de apenas três páginas, que anula todos os outros testamentos anteriores e deixa toda sua fortuna para uma filha bastarda, Rachel Lane, que é missionária no Pantanal brasileiro. Depois disso, ele pula da cobertura de seu edifício e, obviamente, morre.

Os herdeiros Phelan, sem saber do último testamento, já começam a gastar o dinheiro, antes mesmo de receber qualquer parte da herança. Compram carros de luxo, mansões, programam viagens pelo mundo inteiro e outras extravagâncias do gênero. Mas quando o testamento finalmente é lido, quase um mês após o suicídio de Troy, todos percebem o quão fundo é o buraco em que se meteram.

Em O Testamento, Grisham trabalha com o assunto que domina como poucos: o cenário jurídico norte-americano. É incontestável a habilidade do autor em criar bons personagens, mas se não fossem as ricas ambientações jurídicas, talvez Grisham não fosse um autor mais do que comum. O diferencial está, justamente, no enfoque que dá aos tribunais (sempre co-protagonistas em seus romances), e isso não torna a obra maçante de maneira alguma.

O ritmo da narrativa beira o alucinante, mesmo quando a história não está no ápice da ação. Os diálogos são muito bem construídos, fugindo do óbvio – e, mais interessante, a valorização do silêncio conta muito a favor de Grisham (onde poderia haver diálogos, o autor encaixa apenas um pensamento, ou até uma onomatopéia, e a história corre com muito mais fluência). Como se tudo isso não fosse suficiente para convencer o leitor a sair correndo e adquirir o livro, digo apenas que o final é, talvez, o mais inesperado que já vi até hoje.

Você com certeza já viu algum filme baseado nas obras de John Grisham, o que prova que o cara é um expert na hora de criar boas histórias. O Testamento pode até não ser o melhor livro do autor, mas chega perto, sem dúvidas. Excelente. Nota 9