Pages

26 de fevereiro de 2010

[Review] Chanel - Platinum Égoïste

Recentemente, descobri uma grande paixão que tem tudo para se tornar meu mais novo vício: perfumes. Para falar a verdade, nunca fui muito ligado em perfumes. Tendo um para usar de vez em quando, estava tudo certo. No entanto, descobrindo novas fragrâncias e percebendo como o perfume pode mudar todo o "clima" de uma pessoa, resolvi investir alguns reais e comprar alguns perfumes novos.

Uma das surpresas mais incríveis que tive com um perfume foi com o Platinum Égoïste, da Chanel. A primeira vez que senti a fragrância, me apaixonei. No entanto, quando o usei, odiei. Sério, odiei. Foi no natal do ano passado. Separei esta data para estreiar o Égoïste, e quando o apliquei, senti o arrependimento me pegando pela mão. O cheiro que senti imediatamente foi o de grama molhada, pisoteada por alguém com as botas sujas. Passei o restante da noite meio que sem querer me aproximar de ninguém, para evitar comentários.


Depois de alguns dias, resolvi dar uma segunda chance ao perfume. "Eu estava de mal humor", pensei. E realmente, devia estar. Duas borrifadas, uma em cada lado do pescoço, foram suficientes para me deixar cheiroso o resto do dia - apliquei o Égoïste antes de 8 da manhã. Cheguei do trabalho pouco antes das 18 horas e ainda podia sentir seu aroma.

O Égoïste Platinum tem como notas principais as essências de alecrim, cedro, lavanda e musgo, que dão a ele uma fragrância fresca, marinha, com leves toques de couro. Apesar de 9 em cada 10 pessoas que conhecem seu "alter-ego", o Égoïste, acharem o Platinum uma versão menos sofisticada de seu irmão mais velho, digo que é um dos perfumes mais interessantes que já tive a oportunidade de experimentar (e ter). Fixador excelente, essências de destaque e uma embalagem simples e bacana tornam o Égoïste Platinum uma excelente pedida.
  

8 de fevereiro de 2010

O Assalto

Todos os dias, vemos na televisão, nos jornais e na Internet milhares de notícias sobre violência no mundo. Assaltos, sequestros, estupros, assassinatos. Às vezes nos solidarizamos com um ou outro caso, mas, de maneira geral, já estamos meio anestesiados com os casos de violência urbana. Mas e quando a fronteira da TV (ou do jornal, da Internet) é ultrapassada e a violência chega até você? Como reagir?

Na última quarta-feira, o banco para o qual trabalho foi assaltado. Dois homens armados entraram na hora de acabar o expediente, renderam a operadora do caixa e levaram o dinheiro que ela tinha. Foi tudo muito rápido. Entraram, anunciaram o assalto, pegaram o dinheiro e fugiram. Não deve ter levado mais do que dois minutos. Mesmo assim, a sensação de que meu espaço foi invadido é inevitável. O sentimento constante de que eles podem voltar a qualquer momento - ou me abordar na rua, fora do local de trabalho - não me deixa dormir direito.


O que mais me incomoda, no entanto, não é o fato do assalto em si. O que me deixa desiludido com a situação atual do mundo é que já morei em diversos lugares, como Brasília e Porto Alegre - cidades grandes e consideradas violentas -, e nunca havia sido assaltado com uma arma sendo balançada perto de mim. Justamente em Itaperuna, uma cidade com menos de 100 mil habitantes, foi que isso aconteceu. Pra encerrar esse breve post, só uma hashtag para traduzir meus sentimentos de forma precisa: #VDM

3 de fevereiro de 2010

Novas Cédulas de Real

Ainda sem nenhum motivo oficial - apesar de "combate à falsificação" ser o mais provável -, o Governo Federal anunciou nesta quarta-feira, dia 3, as novas cédulas de R$ 50 e R$ 100. O design das notas tem um toque retrô, se podemos chamar assim, e me lembra um pouco as antigas cédulas de cruzeiros reais, a moeda que precedeu o Real.

Segundo o Banco Central, as novas cédulas devem começar a circular ainda no primeiro semestre desse ano. As notas dos outros valores - R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 - devem chegar às ruas de maneira gradual até 2012.

 
A onça agora fica na horizontal


 
 
O peixinho também, agora nada na horizontal

1 de fevereiro de 2010

A Geração dos Gordos

De uns tempos pra cá, muito tem se falado sobre o aumento do peso médio da população no Brasil. O número de pessoas acima do peso, obesas e obesas mórbidas cresceu consideravelmente nos últimos 10, 15 anos. Como bom atleta de fim de semana, também estou começando a ostentar uma charmosa (NOT) e discreta (NOT) barriguinha e, pensando no fenômeno do "engordecimento" do mundo, resolvi pontuar algumas causas para esse problema de saúde pública.

Primeiro e mais importante, é preciso entender que o cotidiano cada vez mais acelerado das pessoas influencia muito sua alimentação. Se o sujeito só tem uma hora de almoço, dificilmente ele irá até sua casa comer alguma coisa saudável. Pelo contrário, ele irá procurar o lugar razoável mais próximo - e o mais próximo de razoável que ele conseguir encontrar - e comer arroz com bife e batatas fritas, ou salgadinhos fritos, refrigerantes, um docinho de sobremesa... E aí não há como evitar o surgimento da pança

Outra razão relevante para a "chubbização" da população é a proliferação de opções de junk food que acontece hoje em dia. Não sei como as coisas funcionam no resto do país, mas por aqui um negócio do ramo alimentício só dá certo se ele envolver muitas calorias e poucos nutrientes. Doces, pizzas, massas, empadas e por aí vai. Com cada vez mais opções para escolher entre comidas que são, sim, gostosas, mas pouco saudáveis, é difícil pensar em saladas, iogurtes naturais e coisas envolvendo soja.

 
O peso está em libras, engraçadinho

O pouco tempo livre também dificulta a prática de esportes. Você pode até não concordar comigo, mas não é todo mundo que pode dispor de uma hora inteira para fazer uma caminhada, dar uma corrida, jogar um futebol com os amigos. Tem gente que tem dois empregos, tem gente que trabalha e estuda, tem gente que estuda em tempo integral, tem gente que trabalha e cuida de filho... E, faltando o tempo, não há esporte, ou seja, não há boa forma, e o infarto agudo do miocárdio fica cada vez mais próximo.

Mas o que mais me aborrece mesmo, o que me fez escreve esse texto, é o preço das comidas ditas "saudáveis". Se você quer entrar na onda natureba de comer cereais, grãos disso, sementes daquilo, óleo daquilo outro, esteja preparado para desembolsar uma boa quantia em dinheiro. Fui em uma loja dessas (que mais parecem loja de ração pra animais, porque só tem grão, ração etc) e fiquei apavorado com os preços das comidas "zero". Um pacotinho de um chá qualquer custava quase 10 reais. 10 REAIS! Dá pra comprar seis litros de Coca-Cola com 10 reais. E esse é só um exemplo.

Você, amigo, que quer se livrar dos quilinhos a mais e da barriguinha nada sexy, siga alguns conselhos dados por 10 em cada 10 nutricionistas. Primeiro, coma o dia inteiro: de três em três horas, coma uma fruta, um biscoito (integral, que nutricionista é cheio dessas frescuras), tome um suco. Parece que isso faz com que você acabe, no fim das contas, comendo menos. Segundo, corte doces, frituras e refrigerantes. Parece difícil, eu sei. Pra mim, é quase impossível. Mas com força de vontade, dá pra fazer isso e perder uns bons quilos. Terceiro: beba bastante água. Pode ser água de coco, água mineral, só não pode ser daquela água que o passarinho não bebe. E último, mas não menos importante: pratique alguma atividade física. Largue o Playstation, o computador e a televisão e vá fazer uma caminhada, correr um pouquinho, bater uma bola com os amigos... O seu corpo é um só e tem prazo de validade. Cuide bem dele, ou ele vence antes da hora.