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8 de fevereiro de 2010

O Assalto

Todos os dias, vemos na televisão, nos jornais e na Internet milhares de notícias sobre violência no mundo. Assaltos, sequestros, estupros, assassinatos. Às vezes nos solidarizamos com um ou outro caso, mas, de maneira geral, já estamos meio anestesiados com os casos de violência urbana. Mas e quando a fronteira da TV (ou do jornal, da Internet) é ultrapassada e a violência chega até você? Como reagir?

Na última quarta-feira, o banco para o qual trabalho foi assaltado. Dois homens armados entraram na hora de acabar o expediente, renderam a operadora do caixa e levaram o dinheiro que ela tinha. Foi tudo muito rápido. Entraram, anunciaram o assalto, pegaram o dinheiro e fugiram. Não deve ter levado mais do que dois minutos. Mesmo assim, a sensação de que meu espaço foi invadido é inevitável. O sentimento constante de que eles podem voltar a qualquer momento - ou me abordar na rua, fora do local de trabalho - não me deixa dormir direito.


O que mais me incomoda, no entanto, não é o fato do assalto em si. O que me deixa desiludido com a situação atual do mundo é que já morei em diversos lugares, como Brasília e Porto Alegre - cidades grandes e consideradas violentas -, e nunca havia sido assaltado com uma arma sendo balançada perto de mim. Justamente em Itaperuna, uma cidade com menos de 100 mil habitantes, foi que isso aconteceu. Pra encerrar esse breve post, só uma hashtag para traduzir meus sentimentos de forma precisa: #VDM

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